A metodologia Design Thinking foi usada para solucionar a questão da diversidade de gênero nas empresas

O Colégio Estadual Primeiro de Maio, em Macaé, e o Colégio Estadual Zuleika Raposo Valadares, em Niterói, tiveram uma oportunidade única: algumas turmas destas instituições puderam participar do Innovation Camp. O programa foi realizado, no dia 13 de setembro, graças a uma parceria entre a BHGE – empresa fornecedora mundial de produtos, serviços e soluções digitais integrados para campos petrolíferos – e a Junior Achievement Rio de Janeiro. Uma questão hoje muito em voga, a diversidade de gênero foi o tema proposto para ser trabalhado pelos estudantes.

O programa aplicado neste dia teve a proposta de estimular os alunos a criarem uma solução para a inclusão feminina no universo corporativo, um problema presente em muitas empresas do segmento de Óleo e Gás. Historicamente, existem muitas áreas nestas empresas que são essencialmente “masculinas”.

Na aplicação do Innovation Camp, os alunos usaram a metodologia Design Thinking para estudar o problema proposto a fundo e traçar estratégias para desenvolver a melhor solução. Os estudantes ainda contaram com a ajuda de facilitadores voluntários, que ensinaram técnicas para realizar uma boa apresentação sem demonstrar nervosismo. A intenção era que os alunos conseguissem comunicar suas ideias da maneira mais clara possível durante o pitch.

Durante o programa, os grupos de alunos trouxeram diferentes soluções inovadoras para os desafios da diversidade de gênero, como elaboração de projetos e ações internas, ou até mesmo a criação de um novo negócio para facilitar a inclusão feminina em diferentes empresas. Após as apresentações dos pitches, os jurados não economizaram elogios aos alunos. Algumas ideias foram tão boas que algumas delas já são usadas na BHGE atualmente.

“É muito gratificante conseguir reunir jovens de escolas públicas e filhos dos nossos colaboradores para participarem de um projeto que agrega uma experiência diferenciada. É importante que os alunos ganhem uma fonte de inspiração e tenham motivação para conquistar o mercado de trabalho”, comentou Daniel Rachman, diretor de finanças da BHGE Brasil, que participou do Innovation Camp como facilitador voluntário. Ele também ressaltou as vantagens que os voluntários têm em participar de iniciativas como esta. “Nós desenvolvemos a criatividade e nos tornamos mais humildes ao lidar com esses jovens”, acredita.

Eduardo Felix, diretor de operações da BHGE, contou como é gratificante ser voluntário e fazer o bem compartilhando seus conhecimentos e experiências. “Aprendo mais quando ensino e repasso minhas experiências. Estar com esses alunos me ajuda a ter insights e muitas vezes as ideias que eles têm são levadas para o dia a dia no meu trabalho”, contou. Eduardo ainda falou sobre como acredita que o programa impacta os participantes. “Os alunos saem daqui percebendo que eles fazem parte desse mundo corporativo também, que podem trabalhar em uma grande corporação. Além de perceberem que são gente como a gente, perdem o medo de falarem até mesmo com um diretor”, observou ele.

A BHGE tem, em seus valores, a responsabilidade com a sociedade nos entornos de suas empresas e fábricas, por isso, tem a preocupação com a educação de qualidade dos alunos que estudam em escolas próximas. A organização acredita que o impacto positivo que causa nesses alunos pode não só contribuir para uma formação acadêmica melhor, como também trazer esse jovem como colaborador da empresa futuramente.

Sobre a Junior Achievement:

A Junior Achievement é a maior e mais antiga organização de educação prática em negócios, economia e empreendedorismo jovem do mundo. Fundada em 1919, nos EUA, tem como objetivo despertar o espírito empreendedor nos jovens em idade escolar. Está presente em 120 países e em todos os estados do Brasil. Com apoio de uma rede de voluntários, a sede carioca já impactou mais de 300 mil estudantes nos últimos anos.